29 de outubro de 2011

Policiais militares iniciam nova paralisação no Maranhão



Wellington Rabello (JP)





Reunidos na noite de ontem, em uma Assembleia Geral, na sede da Federação dos Trabalhadores da Indústria do Estado do Maranhão (Fetiema), policiais militares e bombeiros decidiriam iniciar uma “operação padrão” a partir do dia 8 de novembro. As categorias estão insatisfeitas com algumas iniciativas do governo estadual, a exemplo da não inclusão das reposições das perdas salariais dos militares no orçamento para o ano de 2012, enviado à Assembleia Legislativa.

Segundo o sargento Jean Marie, presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Maranhão e diretor da Associação dos Servidores Públicos Militares do Estado do Maranhão (Assepmma), a assembleia geral foi convocada pelos sócios da segunda entidade para dar explicações aos militares sobre o andamento das negociações com o governo do Estado e discutir o porquê de o orçamento para o ano de 2012 foi enviado para a Assembleia Legislativa sem contemplar as reposições das perdas salariais dos PMs e bombeiros (sem reajuste desde o ano de 2009), que está no índice de 30%, fato que ocasionou a perda nos vencimentos de R$ 12.272 para coronel e de R$ 2.945,28 para soldado.

Outro ponto discutido durante a reunião foi o fato de o governo não está cumprindo a decisão judicial para o escalonamento vertical, já tramitado e julgado. “Esse escalonamento é o índice que tem como parâmetro o salário do soldado ao do coronel”, informou Jean Marie.

Operação padrão – O dia 8 de novembro será o prazo para que o governo procure as categorias para negociar. Se isso não acontecer, segundo Jean Marie, será iniciada a operação padrão, na qual os militares só irão trabalhar se tiverem condições legais de trabalho. “O policial não trabalha se o colete à prova de balas ou as munições estiverem vencidas, se o armamento não estiver adequado ou se as viaturas estiverem com os pneus carecas”, explicou.

Jean Marie achou importante colocar que as categorias não estão reivindicando apenas melhorias salariais, mas sim melhores condições de trabalho, mais viaturas, equipamentos individuais adequados, armamentos e munições em dia, mais policiamento, além de concursos para PMs e bombeiros.

2 comentários:

  1. Acho muito importante a conversa com o governo estadual,mais a realidade tem mostrado que só uma ação efetiva,vem amolecer o coração dos governantes;como exemplo temos as categorias dos policiais civis,agentes penitenciarios,professores,carteiros,funcionarios do tribunal de justiça,policiais federais,etc.Isso nos mostra claramente o caminho,a ser sequido,de já muito se sabe,que os politicos acham os policiais militares inferiores a todas as outras classes,justamente por se contentar com as migalhas,e não chegarem a decretar uma ação realmente forte.Já é chegada a hora de mostrar nosso valor,já é hora de mostrar força,já é hora de uma GREVE POLICIAL MILITAR.

    ResponderExcluir
  2. Militares unidos já mais serão vencidos,chega de enganação.PARALIZAÇÃO JÁ.

    ResponderExcluir

Todos os comentários postados no Notas do Daniel Aguiar passarão por moderadores. O conteúdo dos comentários é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a nossa linha editorial.