23 de janeiro de 2012

Gustavo Monteiro, de 19 anos, é um dos mais jovens procuradores do País

O governador Simão Jatene cumprimenta o jovem procurador Gustavo Monteiro,
o mais jovem da turma que tomou posse, com apenas 19 anos de idade
Editado por Notas do Daniel Aguiar
Foto: Agência Pará de Notícias
FonteO liberal

Os jovens estão chegando mais cedo ao mercado de trabalho brasileiro. Um deles é Gustavo Tavares Monteiro, 19 anos, que recentemente tomou posse como procurador de Estado. Ele ficou em 7º lugar entre os dez aprovados no 18º concurso público da Procuradoria Geral do Estado (PGE), realizado este ano. Gustavo é um dos procuradores mais jovens do País e inicia a carreira com salário de mais de R$ 15 mil.

Desde 2010, Gustavo fez mais três concursos públicos: Ministério Público da União, Tribunal Regional Federal e do Trabalho, onde trabalhava como agente. "Fiquei muito feliz com aprovação na PGE, porque era a vaga que eu mais queria. Hoje (ontem) comecei as atividades e superaram minhas expectativas. Inicialmente, conheço os serviços de reestruturação da PGE. Pretendo manter-me nesse cargo e um pouco mais tarde, paralelo a PGE, pretendo seguir para a pós-graduação em Direito, porque todo conhecimento que eu adquirir de alguma forma será transferido à população", disse.

Aos 14 anos, Gustavo terminou o ensino médio em escola privada. Em seguida, obteve aprovação em Direito da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde concluiu o curso este ano. Embora tenha pouca idade, acredita ter maturidade emocional suficiente para escolher seu futuro profissional. "Tudo aconteceu muito cedo, sempre tive contato com pessoas mais velhas, encaro isso com naturalidade, procuro contornar o fato de ser jovem e já assumir sérias responsabilidades, como a que o meu atual cargo requer".

O novo procurador revela que para obter sucesso nos estudos e aprovação em concurso, é importante respeitar seu próprio limite. "Eu procurava não estudar muito em um dia somente, mas um pouco a cada dia, não adianta forçar, porque o ritmo cresce de forma gradativa. Quando eu perdia um dia de estudo, no outro procurava estudar algumas horas a mais para compensar. Para os concursos, sempre estudava depois que chegava da universidade e, às vezes, quando tinha aula vaga eu ia para a biblioteca da UFPA. Não tinha hora exata para o estudo, mas sempre estipulava prazo para concluir cada conteúdo do programa. Além disso, procurava explorar, ao máximo, o conhecimento e trocar ideias junto aos meus professores da universidade. Com certeza isso refletiu na minha aprovação", afirma Gustavo.



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