21 de março de 2012

Deputados registram passagem do dia da Síndrome de Down







Os deputados Rogério Cafeteria (PMN) e Vianey Bringel (PMDB) registraram, na sessão desta quarta-feira (21), a passagem do Dia Internacional dos Portadores de Síndrome de Down, comemorado nesta data. Os dois parlamentares prestaram homenagens aos portadores e destacaram os avanços no tratamento da síndrome e a luta dos familiares contra o preconceito.

Rogério Cafeteira disse, por exemplo, que os portadores de Síndrome de Down foram discriminados por muito tempo, mas que hoje em dia a sociedade já os recebe e os acolhem de uma forma mais sensível. “Até a década de 80, os portadores de Down tinham uma sobrevida de 30 anos e hoje eles conseguem sobreviver, em média, até os 70 anos, graças a uma cirurgia que é feita, já que a maioria deles tem problemas cardíacos”, afirmou. Cafeteira creditou aos legisladores e à sociedade de forma geral o sucesso pela inclusão dessas pessoas cada vez mais na sociedade.

A deputada Vianey Bringel falou também sobre o assunto e assegurou que a discriminação tem diminuído, mas o país registra os maiores índices da síndrome. “É a síndrome mais diagnosticada e que tem o maior índice no mundo. No nosso país, a taxa é de um para cada 800, ou seja, nascem em média 8 mil crianças com Síndrome de Down no país. É uma síndrome e não é uma doença, a sociedade deve saber disso”, disse a deputada, que é médica.

Vianey detalhou que a síndrome provoca uma alteração na divisão celular durante a formação do embrião, situação difícil de ser diagnosticada na fase intrauterina. “Então, normalmente o exame é feito pelo pediatra no recém-nascido pelos sinais característicos que a criança traz que são: a língua protusa, a implantação dos olhos na linha oblíqua, a implantação das orelhas e as orelhas pequenas”, esclareceu a parlamentar.

Mas essas crianças, de acordo com Vianey Bringel, até pouco tempo eram discriminadas. Ela ressaltou a necessidade de haver cuidado por parte dos pais, logo após o nascimento, que devem levar os filhos a um especialista, para que possam ter um tratamento e um aparato profissional, porque a criança vai ter problemas específicos no seu desenvolvimento. “Mas toda pessoa Down é capaz de estudar de estudar”, afirmou.

Waldemar Têrr / Agência Assembleia

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