27 de agosto de 2013

Santa Inês promove Mobilização contra Leishmanioses nesta quarta, 28


Esta quarta-feira (28), é o dia “D” da mobilização municipal de combate às leishmanioses, realizada pelo Departamento de Vigilância Sanitária e Zoonoses da Secretaria Saúde de Santa Inês.

De acordo com Ricardo Soares de Almeida, diretor do Departamento, nesta quarta-feira haverá pessoal de plantão em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, na Praça da Matriz, no Parque das Laranjeiras.

Segundo Ricardo Almeida, estarão presentes enfermeiros, veterinários e pessoal de apoio, os quais farão distribuição de panfletos e prestarão informações sobre a leishmaniose.

CAMPANHA CONTRA A RAIVA

No sábado, dia 31, a Prefeitura de Santa Inês estará realizando a Campanha Municipal de Vacinação contra a Raiva Animal. O Departamento de Zoonoses orienta para que todos levem o seu cão e o seu gato a um posto de vacinação mais próximo de sua residência para fazer a imunização.

Haverá postos de vacinação em todas as Unidades Básicas de Saúde e em várias escolas municipais, com o trabalho de vacinação acontecendo no horário das 8 às 17 horas.


Sobre as leishimanioses

A Leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. 

Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão 

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.

Período de incubação 

O período de incubação da doença no ser humano é, em média, de dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos. 


Com informações do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Santa Inês
 e do site passeiweb

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